Esôfago de Barrett pode regredir aoós cirurgia laparoscópica anti-refluxo efetiva / Barrett's esophagus can regress after effective anti reflux surgery

Este estudo objetiva analisar prospectivamente os resultados clínicos, endoscópicos e histopatológicos de pacientes portadores de Esôfago de Barrett (EB) que se submeteram à Cirurgia Laparoscópica Anti-Refluxo a Nissen (CLAR). De Janeiro de 2000 a Junho de 2006, 266 pacientes portadores de DRGE foram submetidos à CLAR pelo mesmo cirurgião. Desses, 64 (24.1)Por cento apresentaram EB. Não houve conversão para cirurgia aberta e todos os pacientes receberam alta em até 48h. O seguimento pós-operatório com endoscopia digestiva e biópsia foi realizado nos 64 pacientes. O seguimento médio foi de 30.8 meses. O controle sintomático foi bom em 61 pacientes, entretanto três pacientes desenvolveram recorrência dos sintomas e estão fazendo uso regular de medicações inibidoras da bomba de prótons, nestes o EB permaneceu inalterado. Regressão do EB ocorreu em 39 pacientes sendo que em 20 desses não foram mais detectados sinais histopatológicos ou endoscópicos do EB. Em um paciente, que ficou assintomático após a cirurgia, o grau de displasia aumentou sendo o mesmo submetido à mucosectomia endoscópica do EB. Nenhum paciente apresentou adenocarcinoma. Não houve óbito ou complicação significante decorrente da cirurgia. A gastrofundoplicatura à Nissen laparoscópica possui segurança e eficácia no controle sintomatológico de uma parcela significativa dos pacientes com EB. A regressão do EB ocorreu de forma aleatória em alto percentual nos pacientes operados a despeito do controle da DRGE atingido na maioria dos pacientes

Tratamento laparoscópico de ruptura do esôfago pós-dilatação endoscópica em portador de acalásia idiopática através esofagogastroplastia a thal com válvula antirrefluxo a dor / Laparoscopic treatment of esophageal disruption afther endoscopic dilatation of idiopatic achalasia bearer through a thal and dor anti reflux esophagogastroplasty

A perfuração esofágica decorrente de uma dilatação endoscópica do esôfago em um paciente portador de acalásia é uma complicação grave, inerente ao procedimento e que acontece em 2- 6por cento dos pacientes submetidos a dilatação. Tem sido relatado o reparo destas lesões por laparoscopia através de sutura de lesão acompanhada ou não por uma miotomia contralateral e válvula antirrefluxo, porém o reparo desta grave lesão através de uma esofagogastroplastia a Thal associado a uma válvula antirrefluxo a Dor (Thal-Dor) por via laparoscópica ainda não foi relatada. É descrito o caso de uma paciente portadora de acalasia idiopática, que sofreu uma ruptura de aproximadamente 6 cm no esôfago justacárdico durante o procedimento de dilatação endoscópica com balão e teve reparada esta lesão através de uma cirurgia de Thal-Dor com abordagem totalmente laparoscópica. Demonstra-se que cada vez mais os recursos da cirurgia minimamente invasiva são seguros e eficazes para a realização de cirurgias complexas, até mesmo em situações de emergência